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sábado, 3 de dezembro de 2011

Moréia Verde

 (Gymnothorax funebris)

Peixe ósseo, robusto com corpo angüiliforme e roliço
mandíbulas poderosas e dentes desenvolvidos.
Coloração esverdeada.
É a maior das moréias brasileiras alcançando
2,5 m de comprimento 
e até 15 kg. Para respirar abrem e fecham a boca
forçando a água
para as brânquias, dando a impressão de
querer morder. Também 
conhecida como moréia verde.
A aproximação ao mergulhar junto a elas deve ser feita com cautela pois os
adultos podem atacar mesmo quando não provocados e dadas as suas
dimensões consideráveis infligem ferimentos graves. Ao longo da vida, a sua
coloração muda e passa de preta nos juvenis, a verde-escura nos adultos.
A carna dos indivíduos de maiores dimensões pode ser tóxica e provocar
ciguatera, pois acumula as toxinas de suas presas

Habitat: região de entre marés em tocas entre pedras
e corais ou enterrada na lama ou areia do fundo.
Comum em águas rasas, podendo também ser encontradas em grandes profundidades de até 30 metros

Ocorrência: todo o litoral brasileiro. 

Hábitos: a gressiva quando provocada, mas na verdade as 
moréias são animais pacíficos, que quando tratados adequadamente 
chegam a vir comer na mão. Geralmente solitária, passa o dia em 
tocas, com a cabeça para fora, e sai para se alimentar à noite.

Alimentação: peixes, moluscos e crustáceos. 

Ameaças: poluição e destruição do habitat.



                                                         


Mero




(Epinephelus itajara)













Características: podem atingir grandes dimensões, pesando até 400 Kg
e medindo 4,0 m de comprimento. Coloração olivácea-escura uniforme nos
adultos, mas nos jovens pode-se notar pontos negros na cabeça e 5 faixas
sobre o corpo. São marcados visivelmente por seus cabeça lisa e larga, 
espinhos dorsais curtos olhos pequenos e dentes caninos. A carne é muito 
apreciada. 

Habitat: águas costeiras com fundo de pedra e grandes tocas, até 100 m
de profundidade.

Ocorrência: em todo o litoral brasileiro. 

Hábitos: abriga-se em tocas. Agregam-se perto da Foz de grandes rios em
épocas e locais conhecidos com a finalidade de encontrarem parceiros para a 
reproduzir. Territorialista

Alimentação: crustáceos e peixes.

Reprodução: começam a reproduzir com 1,1 a 1,2 m de comprimento e com
4 a 7 anos de idade. Desovam na embocadura dos rios 

Predadores naturais: por ser um peixe é muito grande, não tem predador 
natural.

Ameaças: destruição do habitat, poluição e pesca predatória. Ameaçado de 
extinção



                                                          



Marlin Branco


Tetrapturus albidus
Muito semelhantes aos marlins azuis, os marlins brancos não crescem
tanto quanto seus parentes. Atingem a marca de 3 m de comprimento e uma média de
23 Kg alcançando raramente os 70 Kg de peso. Possui um bico em forma de espada e o
corpo é mais alto no início da nadadeira dorsal, afinando em direção à nadadeira caudal que
é grande e furcada. As nadadeiras peitorais, primeira dorsal e primeira anal são arredondadas
enquanto no marlim azul são pontudas.
Coloração azulada, mudando gradualmente para o prateado, e não apresenta marcas 
pretas. Sua linha lateral é evidente.

Habitat: espécie pelágica, exclusivamente oceânica. Nadam na região de encontro 

das águas das correntes marítimas com as da plataforma continental, e são 
encontrados nas águas quentes do Atlântico oeste. 

Ocorrência: em todo o litoral brasileiro. 

Hábitos: solitário e forma pares na época reprodutiva. 

Alimentação: peixes pelágicos, como pequenos dourados e atuns, bonitos, 

lulas e peixes voadores.

Ameaças: poluição.