Pesquise seu animal

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Lagosta



(Panulirus argus)
Crustáceo com corpo robusto e
revestido de uma carapaça espessa,
cheia de espinhos, com cerdas
duras no tórax. As fêmeas são
menores que os machos,
alcançando 25 cm de
comprimento, enquanto que os
machos podem ir a 36 cm ou
mesmo 60 cm. As lagostas sofrem
mudanças de pele para crescer;
quando isso se processa o animal
torna-se bastante vulnerável
para seus inimigos naturais. Ela,
então, se esconde no meio das
rochas, nada comendo, e assim
permanece até
que se forme uma nova carapaça. Depois disto a carapaça velha se fende
dorsalmente e a lagosta, com novo revestimento, vai aos poucos saindo do antigo envólucro. 
A  forma  nova  é  mole,  mas  logo  adquire consistência, impregnando-se de sais calcários até
tomar seu aspecto definitivo Nessa época, devido ao jejum que se impôs, a lagosta abandona
sua toca e procura o alimento, podendo então ser capturada pelo homem.


Habitat: fundo do mar com locais de vegetação ou áreas rochosas, longe da costa e grande
profundidade, sendo as vezes encontradas até a 50 ou 70 metro0s, desde que exista
abundância de moluscos e anelídeos.

  

Ocorrência: desde o norte até Santa Catarina, porém é em Pernambuco e na Paraíba que se a pesca em larga escala. 
Hábitos: crustáceo reptante marinho. São marchadoras e passeiam sobre os rochedos. Durante o dia, permanece em seu abrigo (cavidade de rochas, corais ou emaranhados de algas), com o corpo oculto e antenas estendidas. À noite, sai em busca de alimento, retornando ao abrigo de manhã. Quando ameaçada, a lagosta dobra o abdômen, com a nadadeira caudal aberta em leque, ao mesmo tempo em que mantém as patas e antenas orientadas para a frente, facilitando assim um rápido deslocamento. É um animal voraz.

Alimentação: principalmente animais mortos, mas caça toda espécie de crustáceos, devorando mesmo os da sua espécie. Além disso gosta muito de caramujos de concha calcária. 


Reprodução: o desenvolvimento embrionário de uma lagosta se processa no interior dos ovos. Estes ficam presos sob o ventre da fêmea. Do ovo surge a larva que se encontra dobrada sobre si mesma e que, logo ao sair do ovo, expande-se e se transforma num corpo delgado e chato, completamente transparente, chamado filóssomo. Fica vagando ao sabor das correntes e é tal modo transparente que não seria possível distingui-lo na água se não fossem os pontos negros dos seus olhos. Daí vai-se transformando e aumentando de volume. Quando adquire todos os seus órgãos, mede apenas 2 a 3 centímetros, incluindo as pernas. Passa-se então sua última transformação chegando à forma da lagosta adulta. Põem em média 100.000 ovos. 

Ameaças: pesca predatória, dificuldades de reprodução e inimigos naturais. Sua carne é muito apreciada e é considerada alimento de luxo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Prejereba

(Lobotes surinamensis)

Peixe de escamas com corpo alto e comprimido, cabeça pequena e nadadeiras dorsal e anal alongadas e arredondadas, quase atingindo o final da nadadeira caudal, o que dá a impressão de serem compostas por três partes. Olhos pequeninos, boca moderada.O opérculo tem dois espinhos afiados. Alcança cerca de 80 cm de comprimento total e 15 Kg. Coloração marrom, com alguns nuances de cinza ou verde, geralmente no dorso. A carne é saborosa, mas raramente é encontrado nos mercados.

Habitat: Pedreiras em mar aberto com fundo rochoso, sendo que também costumam acompanhar grandes objetos flutuantes. Os exemplares mais jovens podem ser encontrados próximo à bocas de rios e maguezais

Ocorrência: Todo litoral brasileiro

Hábitos: Peixe de superfície encontrado com mais facilidade, nadando próximas a detritos, especialmente daqueles que flutuam na superfície do mar, como grandes tábuas e restos de caixas. Vive Sozinho ou aos pares. Tem costume de boiar na superfície

Alimentação: Carnívoras, alimentando-se de pequenos peixes e crustáceos

Ameaças: Poluição e destruição do habitat

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Cherne

 (Epinephelus niveatus)

Peixe de escamas com corpo grande, alto e comprimido. Coloração marrom avermelhada, algumas vezes mais clara no ventre. A margem da parte espinhosa da nadadeira dorsal é escura. Indivíduos jovens apresentam manchas brancas distribuidas regularmente em fileiras verticais e uma grande mancha escura no pedúnculo caudal, que se origina no dorso e atravessa a linha lateral. Alcança 2 metros de comprimento total de 380 Kg. Tem grande valor comercial. Considerado peixe de carne nobre.


Habitat: Os peixes jovens vivem em águas rasas, em costões, estuários e recifes costeiros. À medida que crescem, dirigem-se para águas mais profundas, com fundo rochoso, onde ficam parados a maior parte do tempo.



Ocorrência: Região Norte, Nordeste, Sudeste e Sul, onde é mais raro. 

Alimentação? Voraz, que se alimenta principalmente de peixes, não desprezando crustáceos.

Ameaças: Poluição, destruição do habitat e pesca predatória




Enchada

(Chaetodipterus faber)

Seu corpo é bastante alto, achatado lembrando a forma de uma enchada, de coloração cinza prata, com faixas verticais grossas escuras. A boca é bem pequena. Normalmente apresentam de 30 a 45 cm de comprimento com peso de 1 a 2 Kg podendo atingir até 90 cm e pesar até 10 Kg. As nadadeiras dorsais e ventrais possuem raios prolongados. Duas nadadeiras dorsais e suas anais com os lóbulos anteriores elevados. Há também 9 espinhos dorsais, 21 a 24 raios dorsais e 17 a 18 raios anais. Os jovens, que são encontrados geralmente em águas litorais rasas, possuem coloração bem escura e sem faixas.

Habitat: Em torno dos recifes, geralmente fora da costa a meia profundidade ou próximo ao fundo rochoso.

Ocorrência: Todo litoral brasileiro.

Hábitos: Formam cardumes de até 500 indivíduos em constante movimentação. Os espécimes juvenis costumam ficar na superfície em posição inclinada ou horizontal, parecendo folhas ou objetos boiando

Alimentação: Invertebrados, zooplâncton e animais bontônicos